quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Momento de surto (de alegria) da Mi para lembrar às mocinhas minhas amigas que tuuuuuudo tem jeito

Volta por cima
(1962)
Composição: Paulo Vanzolini
Interpretação: Noite Ilustrada

Pamparampam..parapam parampapm
Levanta, sacode a poeira
Dá a volta por cima !

Pamparampam..parapam parampapm
Levanta, sacode a poeira
Dá a volta por cima !

Chorei,
Não procurei esconder
Todos viram,
Fingiram,
Pena de mim não precisava.
Ali onde eu chorei
Qualquer um chorava
Dar a volta por cima, que eu dei,
Quero ver quem dava ?
Um homem de moral,
Não fica no chão
Nem quer que mulher
Lhe venha dar a mão.
Reconhece a queda
E não desanima,
Levanta, sacode a poeira
Dá a volta por cima !
Levanta, sacode a poeira
Dá a volta por cima !

Chorei,
Não procurei esconder
Todos viram,
Fingiram,
Pena de mim não precisava.
Ali onde eu chorei
Qualquer um chorava
Dar a volta por cima, que eu dei,
Quero ver quem dava ?
Um homem de moral,
Não fica no chão
Nem quer que mulher
Lhe venha dar a mão.
Reconhece a queda
E não desanima,
Levanta, sacode a poeira
Dá a volta por cima !
Levanta, sacode a poeira
Dá a volta por cima !
Fingiram
Pena de mim não precisava
Dá a volta por cima que eu dei !
Quero ver quem dava
Um homem de moral,
Não fica no chão
Nem quer que mulher
Lhe venha dar a mão.
Reconhece a queda
E não desanima,
Levanta, sacode a poeira
Dá a volta por cima !
Levanta, sacode a poeira

Dá a volta por cima !
Levanta, sacode a poeira
Dá a volta por cima !
Levanta, sacode a poeira
Dá a volta por cima !

Pensar enlouquece

Tudo resolve acontecer ao memso tempo... Esse final de semana minha vida se decide!

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Minhas bobhechas...


Queimam!
Estão vermelhas
Mesmo sem a ingestão de nenhuma gota de álcool

O q tá acontecendo comigo?
Tô vivendo em função do incerto,
Ansiedade,
Medo,
Frio na barriga...

Ai... só qria esquecer do mocinho bosta
Q invade minha mente
Sem pedir licença

Que sem educação
Que sem o q oferecer
Que sem o q interessar

Ah... qro uno chico q ja sei quem é.
E não pode ser.

Aiai minhas bochechas...

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Fim de ano é aquele momento em que eu costumo jogar todas as minhas coisas no chão e ir arrumando aos pouquinhos. No meio do meu armário, achei um cd, assim, jogado de lado. Nele encontrei três anos de blogs (textos que não estão mais online). Ao ler esse, me lembrei de uma certa mocinha linda que estava triste nesse fim de semana... Todo mundo tem dias ruins, viu, gata?!
.
Segunda-feira, Março 28, 2005
Me deu uma vontade imensa de falar de você. Olhando assim, agora, dá até pra ver os pés de galinha aparecendo. “Coisa horrorosa”, diria minha mãe. Mas eu não digo nada. Você sempre gostou de marcas, certo? E se não gostou nunca, sempre teve uma a delicadeza de esquecer as cicatrizes. Você já foi mais sorridente. Agora é assim: sempre a cara meio neutra, o olhar perdido sabe se lá onde, essa cara meio triste, meio blasé. Nunca cara de “foda-se o mundo”. Nunca a cara de “ganhei na loteria nesse segundo”. Te olho daqui e queria te dizer um tanto de coisa. Sei lá, só pra ver se você se acalma. Ou se cansa, ou se dorme. Ou se só bebe. Bem, beber é muito do que você tem feito ultimamente. Por descrença, por desencanto, por desespero... por cansaço... Se pudesse, seu café da manhã seria café e cigarros, mas isso não seria muito saudável. Mesmo assim, é assim há dias. E você come uma vez por dia pra fazer média consigo mesmo. Você já passou por coisas piores... não é a primeira vez, não é a última. É só uma das tantas vezes que eu te olhei (e olharei) com vontade de te por no colo. Talvez falte um pouco de cor. De repente, você me parece cinza, e essa não é uma cor que te caí bem. Talvez verde talvez nada. Talvez não faça diferença, já pensou? Talvez você seja um personagem absurdo dos contos de Caio Fernando Abreu ou alguém perdido num filme do David Lynch. Ai sim!!! Ai tudo estaria explicado! Seria bom não ter que se preocupar. Seria um alívio. Mas você acorda todos os dias e faz tudo como qualquer outro. A cabeça sempre funcionando sem parar. Não pode ser coisa de personagem, você pensa. Queria te dizer pra ficar bem, pra não esquentar a cabeça, que “problema que tem solução, não é problema”, que... mas pra que? Te conheço há tanto tempo sei que não vai adiantar isso sair da minha boca. Corro o risco até de apanhar. Provável que minha fala cause uma nova ruga no rosto, mais uns dias de olheiras, incontáveis copos de cerveja, não sei quantas músicas ruins. Então, só te olho aqui de longe e não falo nada. Finjo, daqui, que não me dói te ver assim. Escondo seu rosto entre as minhas mãos, enrolo os seus cabelos, enxugo as suas lágrimas. Podia te dizer que você é a coisa mais linda desse mundo, que meu coração aperta e estilhaça em pedaços, podia, queria te dizer todas essas coisas. Mas eu só faço o que você faz, vou só chegando perto de você, pra te lembrar que depois de levantar da cama, a única coisa que se pode fazer é jogar uma água fria no rosto e respirar...
Depois vem o depois...
E é ai que eu sempre te vejo...
espelho

domingo, 25 de novembro de 2007

Lucky Guy

Então, aqui estou, bendito o fruto entre as mulheres e um sortudo por ter sido salvo do tédio de pessoas pouco interessantes que apareciam em meu caminho, e agora, eu, o Bendito, me pego com saudades de vocês quando passo um final de semana longe, incrível como as vezes tudo acontece rápido!

Confesso que agora me senti um mal educado por tanto atraso nesta aparição, mas o bom exemplo da mocinha no penúltimo post me fez ser uma pessoa melhor, rs. Então, seja bem vindo mocinho!

Tristeza...


Sabe akele aperto lá no fundo... e uma sensação de q nada vai dar certo? É pois, o q tô sentindo!

Rejeição... sentimento de ser o verme do cocô do cavalo...

Q merda! O jeito é dançar e esquecer de todo resto.

Oh céus! Por que eu me permito sentir isso? Burrrrrrrrrrrrrra!

sábado, 24 de novembro de 2007

Acho que estou esquecendo a educação que minha mãe me deu.
Há uma semana recebi o convite para escrever no blog e não dei nem um oi...
Feio, muito feio...
Então: Oi!
A verdade é que além de mal educada, eu estou é sem inspiração. Já tem um tempo que não escrevo nada nem pro cooltie. E eu sinto uma puta falta de escrever. Escrever sobre mim, sobre o tempo, sobre qualquer coisa...
Também tem uma semana que tudo mudou pra mim.
Então ainda estou tentando entender o que está acontecendo comigo. Enquanto isso, vou escrevendo por aqui e dividindo as minhas descobertas.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Órfã de meus filhos...


Ah não! Eles se foram!
Espero q encontrem bons lares, boas famílias, bons tratos, boas refeições, boas brincadeiras, boas amizades, boas crianças, bons corações, boas vacinas, bons vermífugos, bons veterinários, boas condições sócio-econômicas, bons pedaços de ossos, bons lacinhos, boas gravatinhas, boas pessoas...

Mas nunca vão encontrar pessoas q sejam tão boas quanto eles mesmos...

Me apaixonei por 7 cachorrinhos... q foram separados uns dos outros antes mesmo de perderem o cheirinho de leite q ainda escorre por seus pelos malhados, branquinhos, cheios de pintinhas pretas...

É, a separação faz parte da vida. Só espero q eles sejam felizes!

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Complexo, confuso e constante.


Acho que não vou conseguir dormir. Aproveito então para escrever pra vcs respondendo às perguntas com relação ao dito cujo.
Na verdade eu nem sei exatamente oq dizer pra vcs. Eu estou muito insegura, com medo de sofrer. Falar é fácil. Um "Carpe Diem" era tudo oq eu queria. Mas certamente eu vou me envolver... e aí? Se ele desistir? Vai ser foda! Mas agora não tem mais volta! Até pq eu não vou deixar de viver nada por medo de sofrer. O complicado é que no decorrer da esperada situação, enquanto eu não estiver segura de que ele gosta de mim desse jeito (o jeito "algo mais" além de amizade), eu não vou ficar bem.
Oq mais me encuca é o fato de ele só ter ficado afim de mim agora, nessa altura do campeonato. É como se eu me sentisse meio que uma ultima opção. Por isso, de certa forma eu me arrependi de ter ficado com ele. Eu tinha que ter esperado mais pra certificar que ele estava mesmo afim!
Conclusão: eu estou muito insegura, e quanto mais ele se mantém imparcial, pior eu fico. E ao contrário do que vcs acabaram de pensar nesse segundo, eu não estou à espera de declarações ou algo do tipo. Eu só queria um tratamento ou pouco mais especial do que o de costume.
Eu tb sei que é cedo pra esse tipo de coisa, portanto eu vou esperar (mesmo agoniada) um próximo encontro. Esperar pra ver se vai rolar uma outra vez, e a partir daí tirar essas conclusões. O foda é esperar!! Mas justamente pq eu já conheço o jeitinho dele de lidar com esse tipo de coisa (o jeitinho nada demostrativo de ser. Se está ou não está, ninguém sabe) eu vou ter que passar por isso!
Pode ser que eu esteja dando importância demais para essa história... Mas poxa! depois de tudo oq aconteceu! Depois de todo esse tempo!
Pra falar a verdade verdadeira, estou me sentindo péssima. Sou meio orgulhosa para esse tipo de situação. Queria que tivesse sido recíproco desde o início. Eu estive alí do lado dele a hora que ele quisesse, e de fato, qndo ele quis, eu cedi! (Me arrependi mais um pouquinho agora)
Vou parar de escrever pq tá piorando minha situação. Eu sei que está super confuso, mas é assim que eu me sinto. São vários pontos pra abordar. Muito complexo...
Vou deitar e ficar viajando na cama. Prometo tentar não pensar nele!
Saudades de vcs meninas!

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Tá dificil de digitar!


Inacreditável! Melhor notícia impossível! Muito "mailoco" que qualquer show do Tim Festival em SP. Muito melhor do que qualquer show que alguém imaginaria trazer pro Brasil. Os produtores de fato são meus parceiros, eles me amam, só podem tá querendo me comer. Por falar nisso, eu daria meu cu pra ir nesse show!! Pago qualquer preço! Faço qualquer coisa!
CARAAAALHO, Interpol em BH!!!!!
Detalhe que pode ter passado despercebido: Em BH !!! Tiveram a manha! Esse vai ser o show da minha vida!

terça-feira, 13 de novembro de 2007

!!!!!!



Cá com meus botões...


...ele tinha dois motivos pra pensar 3 vezes antes de ficar comigo: O risco de quebrar o "trio", afetar as amizades; e o fato de saber que eu gostava dele.
Ele não seria tão inconsequente. Ou seria??
Eu só preciso saber oq ele está pesando. Será q eu devo desconsiderar esse dia? Ou será que eu posso esperar algo além? (no estilo "deixar rolar".. rs..)
Dito cujo, me dá uma dica vai??

DESAPEGO

"as he face the sun, he cast no shadow"
Depois de Oasis, minha vida mudou.

Boa Tarde

Desculpa a sumida, precisei de um tempo pra mim. E esse tempo realmente me fez muito bem. Sumi da cidade, sumi da minha casa. Me dei um tempo, pro meu corpo e minha cabeça respirarem. Já não está tão confusa como de costume.
Novos ares, comida diferente, perrengues diversos... Isso tudo ajudou.
E tenho dito: nada como um tombo pra dar 2 pulos a frente.
Descobri que quem pode nos salvar é se não o nosso próprio EU INTERIOR. Palavras ajudam sempre... mas se você não se gosta, colega... fudeu!
Aprendi que o desapego é a melhor saida. A gente insiste no erro porque sabe que aquilo tá foda... e tudo que é mais difícil é mais gostoso. Né? eu sei, eu passei uma fossa por isso...
Eu sou uma pessoa que precisa provar coisas, prestar contas pra Flor que mora dentro do meu coração... ou numa sala bem office que fica num cantinho qualquer do meu cérebro... E isso acontece, mesmo que o coração de alguém esteja em jogo.
Mas o coração em jogo não é o meu. (que isso fique bem claro... Ou é você ou ele, it´s up to you babe)
Ultimamente eu tenho tido ideias egoístas relacionadas a RELACIONAMENTOS, meninos, etc
e me veio uma vontade de COLECIONAR corações...
passou, eu juro!
até porque brincar com coração não é legal, digo isso por mim
claro

Flores do meu jardim, preciso confessar
Estou apaixonada e correspondia!

Nada como uma viagem e reencontros...
a gente fica mais bonita, mais feliz!

Um SALVE para a nossa nova MÉDICA!
parabéns, amiga! você merece demais, demais, demais...

e ah... Obrigada! por tudo!
vocês são demais!

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Empty Box

Mil coisas passando pela minha cabeça. Período critico da minha vida. Sou o tipo de pessoa que precisa processar, digerir todos acontecimentos com calma, para depois fazer alguma coisa a respeito. Ou não.
O fato é que tudo resolveu acontecer ao mesmo tempo. As atribulações estão se somando. Trabalhos, provas, vestibular. Duvidas com relação ao tipo de vida que eu quero levar. Medo de não passar. Não dá tempo de organizar as idéias. Aliás, não dá tempo de organizar nada. Inclusive meu armário tá uma zona! (rs..)
Eu não consigo pensar, não consigo tomar decisões. Não sei oque eu quero. Meu esquema não funciona mais. Eu não sei viver na bagunça. Minha cabeça etá uma bagunça!
E pra piorar tudo, vem o dito cujo com essa novidade! Mais uma coisa pra digerir. Mas essa ficou parada no estômago. Nao sei oq pensar sobre oq aconteceu. Queria saber oq está passando na cabeça dele. Pelo menos eu sei que não foi efeito do alcool. Mas pq só agora? Eu não entendo! Droga. Eu não faço mais nada a não ser pensar, pensar, pensar. Escrever não me ajuda muito, mas quem sabe eu não ganho uns bons conselhos? rs....
Não se preocupem, eu não vou ficar babando por aqui! Tem muitas outras coisas pra quebrar a cabeça. Coisas estas que vão decidir minha vida, ditar meu destino (profundo isso). Analogia barata: tá na hora de escolher meu caminho.

domingo, 11 de novembro de 2007

Lição de hoje e sempre



Não sofra de amores por alguém que você nunca amou!

rrrrrrrrrrr


q coisa chata.. porra eu quero meu fetão rs. pior q ate feio daquele jeito continua sendo um ser desejavel! o cabecinha perdida. quando é que vai ser mais fácil conseguir se controlar?! chato chato chato chato

sábado, 10 de novembro de 2007

Tribalistas


REFLEXÃO...(por Arnaldo Jabor)


Ser de todo mundo e não ser de ninguém...

Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, levanta os braços, sorri e dispara: "eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também". No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração "tribalista" se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição.


A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Beijar na boca é bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas animadíssimas é legal? Evidente que sim. Mas por que reclamam depois? Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, onde "toda ação tem uma reação".

Agir como tribalista tem conseqüências, boas e ruins, como tudo na vida. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.


Embora já saibam namorar, "os tribalistas" não namoram. Ficar, também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é "namorix". A pessoa pode ter um, dois e até três namorix ao mesmo tempo. Dificilmente está apaixonada por seus namorix, mas gosta da companhia do outro e de manter a ilusão de que não está sozinho.

Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada. Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu, afinal, não estão namorando. Aliás, quando foi que se estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança? A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais. Assim como só deseja "a cereja do bolo tribal", enxerga somente o lado negativo das relações mais sólidas.


Desconhece a delícia de assistir um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor. Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer boa noite, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar.


Já dizia o poeta que "amar se aprende amando" e se seguirmos seu raciocínio, esbarraremos na lição que nos foi passada nas décadas passadas: relação é sinônimo de desilusão. O número avassalador de divórcios nos últimos tempos, só veio a confirmar essa tese e aqueles que se divorciaram (pais e mães dos adeptos do tribalismo), vendem na maioria das vezes a idéia de que casar é um péssimo
negócio e que uma relação sólida é sinônimo de frustrações futuras. Talvez
seja por isso que pronunciar a palavra "namoro" traga tanto medo e rejeição.


No entanto, vivemos em uma época muito diferente daquela em que nossos pais viveram. Hoje podemos optar com maior liberdade e não somos mais obrigados a "comer sal junto até morrer". Não se trata de responsabilizar pais e mães, ou atribuir um significado latente aos acontecimentos vividos e assimilados na infância, pois somos responsáveis por nossas escolhas, assim como o que fazemos com as lições que nos chegam.


A questão não é causal, mas quem sabe correlacional. Podemos aprender amar se relacionando. Trocando experiências, afetos, conflitos e sensações. Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres para optarmos. E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento... É arriscar, pagar para ver e correr atrás da felicidade. É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins. Ser de todo mundo, não ser de ninguém, é o mesmo que não ter ninguém também... É não ser livre para trocar e crescer... É estar fadado ao fracasso emocional e à tão temida solidão.


Arnaldo Jabor

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Livre arbítrio


Depois de viver tantos anos,
e finalmente conseguir chegar à idade avançada,
um velhinho decide q não quer mais viver.

Depois de ver vários de seus amigos lutando contra doenças
cânceres, acidentes diversos
e após conseguir sobreviver à loucura desse mundo
com seus ares poluídos
suas comidas envenenadas,
abarrotadas de hormônios e inseticidas
Ele simplesmente resolve que não quer viver.

Conviveu com um exemplo dentro de casa
Uma velhinha q alcançou o centenário...
Sempre alegre e coerente
Aproveitando o pouco oxigênio q o tempo permitia q ela inspirasse...

Ele preferiu morrer...
Ás vezes por solidão
talvez por carência
falta de atenção...

Viver?
Não.
Ele não quer...

Adeus.

Cuidado: Tourette está solta!


Aiii q merda!
Eu tô puta da vida...
O mocinho tá parecendo mocinha!
Q raiva!!!
Num guento essa vida não! Eu tenho q me privar de ficar com meu afroninfo por causa dele, e simplesmente ele não se priva de nada por mim... justo?
Caráleo... tenho q aguentar a pseudo namorada dele... os recadinhos e fotos no orkutchem... e ainda por cima, ele prefere dormir na casa dele sozinho q comigo, numa quarta a noite. Desculpa: precisava trocar de roupa. Compreensivo? Acho q não hein! Aiaiai... vontade de fumar um maço de cigarros, dar um berro e fugir pra bem longe daki. E ainda tenho q estudar!
Oh céus, oh vida!

Frô, vamos pro mosteiro meditar?

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Desassossego


Há um cansaço da inteligência abstracta, e é o mais horroroso dos cansaços. Não pesa como o cansaço do corpo, nem inquieta como o cansaço do conhecimento pela emoção. É um peso da consciência do mundo, um não poder respirar com a alma.

Então, como se o vento nelas desse, e fossem nuvens, todas as idéias em que temos sentido a vida, todas as ambições e desígnios em que temos fundado a esperança na continuação dela, se rasgam, se abrem, se afastam tornadas cinzas de nevoeiros, farrapos do que não foi nem poderia ser. E por detrás da derrota surge pura a solidão negra e implacável do céu deserto e estrelado.

O mistério da vida dói-nos e apavora-nos de muitos modos. Umas vezes vem sobre nós como um fantasma sem forma, e a alma treme com o pior dos medos – a da encarnação disforme do não-ser. Outras vezes está atrás de nós, visível só quando nos não voltamos para ver, e é a verdade toda no seu horror profundíssimo de a desconhecermos.

Mas este horror que hoje me anula é menos nobre e mais roedor. É uma vontade de não querer ter pensamento, um desejo de nunca ter sido nada, um desespero consciente de todas as células do corpo e da alma. É o sentimento súbito de se estar enclausurado na cela infinita. Para onde pensar em fugir, se só a cela é tudo?

E então vem-me o desejo transbordante, absurdo, de uma espécie de satanismo que precedeu Satã, de que um dia – um dia sem tempo nem substância – se encontre uma fuga para fora de Deus e o mais profundo de nós deixe, não sei como, de fazer parte do ser ou do não-ser.

Fernando Pessoa

Livro do Desassossego

terça-feira, 6 de novembro de 2007

0


merda de vazio que vai e volta..
será que a humanidade nnunca vai superar a solidão?!?
todos os filosofos, religiosos e até esses bobos da auto-ajuda tratam dela
pensamos, refletimos, fugimos.. mas qual a solução?
pior que ela está dentro da gente
não importa quem está do seu lado 0, 1, 573, 2000 pessoas
mas ela está lá quietinha, para qualquer momento de fraqueza reaparecer
e te jogar p baixo..
então qual a solução?!?

sábado, 3 de novembro de 2007

Será?


Paixão de pica fica?