sábado, 29 de setembro de 2007

Lover, You Should've Come Over

Eu sei que eu devia estar finalmente escrevendo sobre minha nova cidade, sobre minha republica, as garotas. Sei que vocês estão ansiosas pra ler um relato mto interessante sobre meu curso, meu primeiro dia de aula, o fato de eu já ter tido laboratório de biologia. Talvez fosse muito mais animador eu dizer algo sobre os meus novos colegas, oq eu achei deles, ou o rock que eu fui na segunda feira. E então vcs me perguntariam oq eu achei dos caras, a impressão que eu tive das pessoas que encontrei lá, e se eu conheci alguém legal.
O fato é que alguém não sai da minha cabeça. 24 horas por dia eu to pensando nele. Como seria legal se ele visse isso, se ele conhece aquilo, fulano ou siclano. Sempre me surpreendo falando dele. Contando casos desnecessários que os outros acham super sem graça. Eu realmente andei acreditando que estava me livrando desse encosto. Estava feliz por pensar que finalmente iria tocar minha vida pra frente, que as coisas seriam mais fáceis.
Sinceramente, eu to mal. Cansei de sofrer e não consigo mudar isso. NÃO AGUENTO MAIS. Quero arrancar isso de mim. Ando revoltadíssima. Como pode? Passar tanto tempo vivendo de ilusão. E o que é pior, sabendo tratar-se ilusão. Mais de um ano que eu me apaixonei, quase um ano que eu me dei conta disso. Por que? Por que tem que ser assim? É praticamente um auto-flagelação.
No fundo, por mais que eu tente me enganar, meu subconsciente me diz aos berros que tudo que eu mais desejo é uma chance. Uma aproximação, um acontecimento inesperado do tipo cinematográfico. Sonho com isso todas as noites e acordo odiando a realidade (literalmente, sonho mesmo). Por que diabos ele nunca me quis?
Na tentativa de me acalmar da melhor maneira, eu me iludo ao quadrado refletindo e me explicando que talvez a hora não seja agora, que um dia irá acontecer com todo o valor que mereço.
Eu só queria que a vida se decidisse comigo: ou ele me quer de verdade, ou eu tiro ele da cabeça.
Não quero mais sentir apertinhos no coração qndo chega mensagem no celular, ou quando agente se abraça pra tirar uma foto, ou quando ele começa conversa fiada na internet.
Queria poder sentir apertões de paixão correspondida. Sabe aqueles 2 primeiros meses?

É, acho que vou fumar um cigarro ouvindo Jeff Buckley.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Metalinguagem


Começo um novo caderno
Que combina com minha vida renascente
E com um novo período de solidão

As páginas em branco dialogam
Com o vazio em meu coração
Aquele sentimento
de falta de sentimento
Extremece o vácuo em meu peito
Que já se cansou de existir

O silêncio é quebrado
Pelo desejo de dedilhar a flauta
Na falta de outro corpo para tocar
O sopro me convida a expulsar a tristeza
Pera bem longe daqui.
Como sou ingrata
Com a maior companheira
Da minha inspiração

Ah, se a reescrita resolvesse as histórias mal escritas
Bastaria apagar as palavras que não se encaixam
E substituir os espaços por novos montes de letrinhas
Pudera a borracha levar embora o grafite
Sem que fiquem as marcas no papel

Filó
(25/02/2007)

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

MUDAR

"Mude, mas comece devagar,

porque a direção é mais importante
que a velocidade.

Sente-se em outra cadeira,
no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.

Quando sair,
procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho,
ande por outras ruas,
calmamente,
observando com atenção
os lugares por onde
você passa.

Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.

Tire uma tarde inteira
para passear livremente na praia,
ou no parque,
e ouvir o canto dos passarinhos.

Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas
e portas com a mão esquerda.

Durma no outro lado da cama...
depois, procure dormir em outras camas.

Assista a outros programas de tv,
compre outros jornais...
leia outros livros,
Viva outros romances.

Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.

Aprenda uma palavra nova por dia
numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos,
escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas cores,
novas delícias.

Tente o novo todo dia.
o novo lado,
o novo método,
o novo sabor,
o novo jeito,
o novo prazer,
o novo amor.
a nova vida.

Tente.
Busque novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.

Almoce em outros locais,
vá a outros restaurantes,
tome outro tipo de bebida
compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo,
jante mais tarde ou vice-versa.

Escolha outro mercado...
outra marca de sabonete,
outro creme dental...
tome banho em novos horários.

Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.

Ame muito,
cada vez mais,
de modos diferentes
.

Troque de bolsa,
de carteira,
de malas,
troque de carro,
compre novos óculos,
escreva outras poesias.

Jogue os velhos relógios,
quebre delicadamente
esses horrorosos despertadores.

Vá a outros cinemas,
outros cabeleireiros,
outros teatros,
visite novos museus.

Se você não encontrar razões para ser livre,
invente-as.
Seja criativo.


E aproveite para fazer uma viagem
despretensiosa,
longa, se possível sem destino.


Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.

Você certamente conhecerá coisas melhores
e coisas piores do que as já conhecidas,
mas não é isso o que importa.

O mais importante é a mudança,
o movimento,
o dinamismo,
a energia.
Só o que está morto não muda !

Repito por pura alegria de viver:
a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não
vale a pena!!!! "

Edson Marques

domingo, 16 de setembro de 2007

sorry girl..


Puta q pariu!! o negocio ta ficando serio... ja estou ate atacando as pessoas,, fazendo merda e esquecendo tudo. e meninas, vcs nao me seguraram,, ta decidido vou virar zen mesmo. estou desolada, vodka no more

sábado, 15 de setembro de 2007


sao todos iguais...

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Lulalá e os 40 ladrões


Q vergonha! 40 votos contra a cassação! Como é possível que aqueles que nos representam possam votar secretamente? Isso é um absurdo! Nós temos o direito de saber as decisões que aqueles caras nojentos tomam por nós. As próprias leis dão brechas pra roubalheira e falta de ética! São todos comparsas! Burn mother fuckers!
A história não me permitiu criar expectativas desse carnaval q me recuso a acompanhar...mas sabe aquela esperança de ser surpreendida? Bem...podem chamá-la de inocência, ingenuidade ou até mesmo de juventude. Mas é intrínseca! E sinto-me até feliz por sentí-la.
A revolta é ulcerante... mas a indiferença existe... e esconde a raiva. Ô cacete, será que as coisas não vão mudar nunca? Cansei de estudar sobre o coronelismo de séculos atrás e vê-lo escancarado, ainda hj, na minha frente e de todo mundo! Puta, corrupção em pleno século XXI!! Não é possível! Esse povo nos trata como idiotas...que realmente somos, ao elegê-los.
Sou cética...não vejo uma esperança no fim do túnel. A única coisa q me resta é ser honesta...fazer minha parte. Pelo menos poderei fazer o meu mundo ser um pouco mais justo...ou pelo menos posso tentar.

See you space cowboy...


Ontem rolou um momento "drama intertextual". Usar Cowboy Bebop pra colocar um ponto final (ou, por contradição, deixar algo no ar) nessa história toda de amor platônico foi quase poético. Foi estranho porque concretizou tudo oq minha intuição me dizia desde o inicio (que, diga-se de passagem, já faz mais de um ano).

É incrivel o tanto que eu me indentifico no Cowboy Bebop, é como se eu me sentisse lá no lugar da Faye. E por isso, este é meu pseudônimo... Depois que vcs assistirem, eu explico melhor.

Eu estou indo embora, e, ontem eu recebi uma mensagem: É, acho que "see you space cowboy"?

Eu já sabia exatamente oq responder: "What comes around, goes around."

Acabou a história...

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Cansei dessa brincadeira...


Cansei! Isso mesmo. Noitadas, bebidas, cigarros, música explodindo no meu ouvido, coração empolgado com ameaças de gentileza e carinho. A vontade é de gritar! Não tô a fim de jogar esses joguinhos, em que as palavras e comportamentos precisam ser estudados, pensados e definidos. Tudo acaba em merda de qlquer jeito! (iuuuuu...sentiram o otimismo?) Ás vezes a verdade soa fria e gélida... mas fazer o q?
Não quero me envolver com mais ninguém... Será q eu consigo? Eita coração burro da porra, imbecil até o osso...caráleo!
Não quero pessoas! Chega! Já tô bem crescidinha pra ficar com esperanças infantis de viver uma paixão recíproca e livre... ô dó! Desilusão, hein! Mas foi o que aprendi.
La vida es dura...

domingo, 9 de setembro de 2007

Too Drunk To Fuck


minhas lindas amiguinhas, pedido de socorro: a proxima vez q eu quiser arrastar vcs p nosso inferninho de praxe, por favor me impessam, eu vou desfalar, insistir ate encher o saco.. mas NÃO deixem,, estou virando uma alcolatra impulsiva e ta na hora de parar,, vamos fazer programas culturais, passar o fds estudando! ficar mais inteligentes e saudavel!! no mais é isso mesmo! love u!!!!!!!!!!

fuck off them all


amoress nao aguento mais esses habitos toscos.. nao aguento mais essas pessoas inuteis,, meu rim ta mais fodido do q nunca.. e as noites acabam sempre iguais,, puta c alguem q é totalmente irrelevante e bebada,, ainda bem q tenho vcs p me consolar depois.. amo vcs meninas

sábado, 1 de setembro de 2007

Será? Ou não será?


Olha q praticidade: vc arruma um gatinho, dá uns beijinhos e, de quebra, ganha uma consulta psicológica de brinde! Oba!
O problema é q se eu acho que é branco, ele acha q é preto. Se pra mim é possível, pra ele é um absurdo... e até mesmo quando achamos algo em comum (o que é bem incomum), há divergências tremendas! Ontem descobri que ele também já rabiscou algumas palavras para a lua. Enquanto eu declarei meus sentimentos a ela, de forma bem subjetiva, ele descreveu biologicamente as sensações que sentia ao ver aquela bola gigante no céu escuro.
É... viva as diferenças! Os questionamentos dele me instigam... e me fazem refletir.
Mas a partir do momento em que tudo torna-se uma discórdia, haja paciência! Nem sempre estou disposta a ser cobaia para o estudo científico do comportamento humano.