quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Metalinguagem


Começo um novo caderno
Que combina com minha vida renascente
E com um novo período de solidão

As páginas em branco dialogam
Com o vazio em meu coração
Aquele sentimento
de falta de sentimento
Extremece o vácuo em meu peito
Que já se cansou de existir

O silêncio é quebrado
Pelo desejo de dedilhar a flauta
Na falta de outro corpo para tocar
O sopro me convida a expulsar a tristeza
Pera bem longe daqui.
Como sou ingrata
Com a maior companheira
Da minha inspiração

Ah, se a reescrita resolvesse as histórias mal escritas
Bastaria apagar as palavras que não se encaixam
E substituir os espaços por novos montes de letrinhas
Pudera a borracha levar embora o grafite
Sem que fiquem as marcas no papel

Filó
(25/02/2007)

5 comentários:

Faye disse...

estou boquiaberta! Eu tenho uma amiga poeta! Gente! como assim? Como pode? que dia vai sair o livro? cade o resto? quero ler todas!

qel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
frô disse...

realmente,, vc brilhou lindeza!! pode postar mesmo vou adorar ler as ideias da sua alma.. bjo enorme!!

Filó disse...

Obrigada meninas!!!
Escrevi isso logo após terminar com meu ex... estaria mais contextualizado se vcs o lessem no caderno em branco q eu comecei escrevendo esse poema. Faria mais sentido!
Faye, o caderno está quase vazio, só tem esse poema... mas quem sabe eu posto uns antigos? rs...
Bjinhus

Luís Leite disse...

Só agora vi o seu comentário no meu blog cinematografico. O meu blog principal é http://escritaonline.blogspot.com